Após uma denúncia encaminhada ao Ministério Público, a instituição convocou a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) para prestar esclarecimentos sobre o projeto de construção da estiva entre Lajeado e Arroio do Meio.
A estrutura, que foi construída como alternativa à ponte do Exército para o tráfego de veículos pesados, foi destruída pela correnteza do Rio Forqueta durante uma forte chuva registrada em abril deste ano.
Responsável pelo expediente, o promotor de Justiça Cível da Comarca de Lajeado, João Pedro Togni, menciona que, durante a reunião, a empresa afirmou que a estrutura foi projetada com a consciência de que poderia sofrer avarias graves, inclusive ser destruída, pela força da água.
“Solicitamos informações adicionais, como o envio do projeto, a confirmação de que o investimento foi de fato de R$ 2 milhões e a reafirmação de que havia ciência da possibilidade de destruição”, ressalta Togni.

Promotor de Justiça Cível da Comarca de Lajeado, João Pedro Togni
Após o retorno da empresa com a documentação, o material será encaminhado aos técnicos do Ministério Público, que irão avaliar se o conteúdo confirma a previsibilidade dos danos e se o valor investido, ainda que elevado, era compatível com uma estrutura de caráter provisório.