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As condições climáticas registradas desde o fim do ano ado favoreceram para a alta produtividade de bananas nas principais regiões produtoras do país. Mas a grande oferta do alimento no mercado tem pressionado os preços e existe tendência de baixas.
Relatório do Cepea aponta redução de 27%, na média nacional, da variedade nanica em comparação ao mesmo período de 2024.
De acordo com os pesquisadores, no Norte de Minas Gerais, a nanica de primeira qualidade foi cotada a média de R$ 0,79 por quilo no mês de maio. O estado é o segundo maior produtor, apenas atrás de São Paulo.
No Rio Grande do Sul a variedade mais cultivada é a prata, a qual não teve grandes quedas nos preços tendo em vista a grande demanda pela fruta nos mercados. Soma-se a isso a condição de que a produção gaúcha é inferior ao consumo, sendo necessária a importação de outras regiões brasileiras.
Produção no RS
Segundo dados da radiografia agropecuária gaúcha de 2023, do Governo do Estado, a bananicultura envolve 2.831 produtores no Rio Grande do Sul. São cultivados 12,16 mil hectares e produzidos 142,47 mil toneladas. No Litoral Norte, é uma das principais atividades socioeconômicas, onde a variedade prata representa 80% da produção.
Os climas do Litoral Norte e do Vale do Rio Uruguai, no Noroeste do Rio Grande do Sul, são propícios para frutos tropicais, destacando-se o cultivo comercial da banana por agricultores familiares. Apesar da boa produção gaúcha, o estado ainda importa bananas de SC, SP e MG para atender a demanda do mercado.
Foto Envato
Legenda: Redução de preços não deve ser tão acentuada no RS, pois consumo supera produção no estado
